Entre os mais de 150 tipos de cefaleia, há a temida “enxaqueca”. Caracterizada por dores latejantes em um lado da cabeça que duram de quatro até 72 horas e eventualmente náuseas e sensibilidade à luz, ela atinge cerca de 5% da população brasileira. E olha que estamos falando da versão crônica, quando os incômodos dão as caras durante pelo menos três meses, 15 dias ao mês.
Seguem algumas dicas para combater à cefaléia:
1) Não fique em jejum
Permanecer muito tempo sem comer é um grande erro para quem sofre com a enxaqueca. É importante estabelecer uma rotina alimentar de três em três horas e sempre carregar frutas ou lanchinhos na mochila. Além disso, os enxaquecosos devem consumir bastante água ao longo do dia.
2) Não exagere nos medicamentos
Basta só uma dorzinha de cabeça aparecer que as pessoas correm para tomar um analgésico, certo? Ao tomar remédios em diversos dias da semana, eles perdem efeito. Aliás, o abuso chega a cronificar a dor além de trazer diversos prejuízos à saúde.
O uso das medicações deve sempre ser conversado com um neurologista especialista no tratamento de dores de cabeça. Até porque as opções não se resumem a analgésicos tradicionais tampouco a comprimidos.
3) Faça exercício
Não é que durante as crises você deve sair correndo (nesse caso, o recomendado é ficar mais quietinho mesmo). Mas uma série de trabalhos mostra que a prática regular de exercícios físicos diminui consideravelmente o número de episódios dolorosos.
As modalidades mais recomendadas são aquelas que não exigem tanto esforço do corpo o exagero pode desencadear a enxaqueca. Opte por caminhadas, aulas de dança, natação, alongamento, pilates… Antes disso, faça apenas uma avaliação médica.
4) Controle o estresse e as emoções
Estresse, ansiedade, irritabilidade, preocupação excessiva, medo e solidão servem de gatilho para as crises de cefaleia. Através de exercícios de respiração, relaxamento e meditação, é possível ganhar controle sobre esses sentimentos. Buscar ajuda psicológica para entender melhor seus sentimentos e emoções também é uma boa opção.
Lembre-se sempre procure um médico especialista!
Fonte: www.saude.abril.com.br